30.6.06

FP7 - proposal evaluation

At the recent European Association of Research Manager and Administrators (EARMA) Conference, Graham Stroud of DG Research told delegates that the process of proposal evaluation in Framework Programme 7 (FP7) would not differ dramatically from Framework Programme 6.
However, he outlined some of the processes that could be improved for FP7, including:
-an expansion in the two-stage submission process;
-better feedback to applicants; and
-the use of an appeals process for unsuccessful applicants.

Research Europe 213, 29 June 2006 p.6

STI Strategy in Ireland

Strategy for Science,Technology and Innovation 2006 - 2013

The strategy focuses on key areas including knowledge transfer, public and private R&D and science education. It also establishes priorities for the future which include the development of research infrastructure, increasing the number of PhD students and priority investment by the business sector.
Research Strategy Development in European Universities [report]
Based on site visits to ten institutions where interviews were conducted with a wide range of different university actors, this study was undertaken in order to examine in detail strategy development from its definition through to the implementation phase and the factors which affect this process.

European University Association - Trends Reports

9.6.06

Público nº 5917, Sexta, 9 de Junho de 2006

Marçal Grilo defende fim do Conselho de Reitores


Ex-governante insistiu na necessidade de as universidades procurarem fundos privados para se financiarem

Marçal Grilo, ex-ministro da Educação do Governo de António Guterres, defende a extinção do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP). Anteontem, o ex-governante lançou a controvérsia, no debate integrado no ciclo Olhares Cruzados sobre Trás-os-Montes e Alto Douro, que decorreu na universidade transmontana, em Vila Real, ao considerar o CRUP um órgão "absolutamente inútil" e com um papel "perverso e prejudicial" para as próprias instituições universitárias."
O grande defeito do CRUP é tratar por igual o que é diferente. O CRUP é orientado para as preocupações comuns das universidades, o que acaba por esbater as próprias diferenças. Só de forma muito artificial se pode pensar que as posições do CRUP são posições comuns", sustentou.
O outro orador da noite, Armando Mascarenhas Ferreira, reitor da universidade transmontana, ripostou contra a tese de Grilo. "O CRUP afina estratégias que têm a ver com os grandes problemas do ensino superior em Portugal. É importante como fórum de discussão", sustentou. "Este fórum pode ser criado no âmbito de um clube de reitores, por exemplo", contrapôs Grilo.
Na plateia, Ferreira Gomes, recente candidato à Reitoria da Universidade do Porto (UP), desvalorizou a importância do CRUP, actualmente presidido por José Lopes da Silva, reitor da Universidade Técnica de Lisboa. Na sua opinião, "não vale a pena travar a batalha da extinção", porque "poucos se lembram que ele ainda existe".
Mascarenhas Ferreira explodiu de imediato: "Se tivesse sido eleito reitor da UP iria propor a extinção do CRUP? Não acredito." O académico não respondeu.Mascarenhas Ferreira admite que a "má imagem" associada ao CRUP tem a ver com o facto de o financiamento das universidades prender "demasiado" as suas atenções. Mas, explicou, o CRUP "faz demasiadas vezes aquilo que não devia fazer", porque as questões do financiamento "são graves e o subfinanciamento é crónico".

O "mito" Bolonha
Na opinião de Marçal Grilo, as universidades devem contratualizar com o Estado de forma diferenciada: "Cada instituição deve ter um contrato programa com o Estado que lhe dá acesso a fundos públicos", diz, mas não podem olhar para as verbas públicas como a salvação para todos os problemas financeiros. "Os Estados estão praticamente todos falidos", anotou.
O tema do debate de Vila Real, organizado em conjunto pelo PÚBLICO e pela UTAD, tinha a ver com as consequências do processo de Bolonha no interior, mas o encontro acabou por se transformar numa discussão acesa sobre o estado do ensino superior em Portugal. Marçal Grilo defendeu ainda a mudança de modelos de governação das universidades, de forma a reforçar as lideranças, bem como o combate às corporações dos docentes, de forma a obrigá-los a uma maior mobilidade.
O ex-governante considerou ainda Bolonha um "mito" que foi encarado como um processo de uniformização do ensino superior a nível europeu, quando o seu primeiro objectivo é criar redes, mobilidade de estudantes e de investigadores e a possibilidade de desenvolver projectos comuns. Lamentou por isso que as universidades não tenham agarrado Bolonha e permitissem que a condução deste processo passasse para o poder político.
Celeste Pereira

7.6.06

Gover'Science

From science AND society to science IN society: towards a framework for ‘co-operative research' more
[report]

Comunicação de Ciência - guias práticos

(2004) Guide do Sucessful Communications [pdf]

(2006) Communicating Science - a scientist's survival kit [pdf]

6.6.06

Público, 6 de Junho de 2006

Universidades e politécnicos vão analisar por que é que os alunos abandonam o ensino superior

Governo e Fundo Social Europeu financiam projectos de promoção do sucesso escolar. Escolas podem propor tutorias e formação de docentes

O Ministério da Ciência e do Ensino Superior abriu um concurso para que universidades e politécnicos estudem a razão dos maus resultados dos estudantes. As escolas são ainda convidadas a criar actividades de promoção do sucesso. O anúncio do concurso Promoção do Sucesso Escolar e Combate ao Abandono e ao Insucesso no Ensino Superior foi publicado na imprensa no final de Maio. De acordo com os últimos dados trabalhados pelo Observatório da Ciência e do Ensino Superior, referentes ao ano lectivo de 2003/2004, três em cada dez alunos não conseguiram terminar o ensino superior. É no ensino público que a taxa de insucesso é maior (36,9 por cento); no privado situa-se nos 31,1 por cento. O ministério de Mariano Gago considera ser uma "prioridade nacional" a promoção do sucesso e o combate ao abandono e insucesso nos cursos superiores. Em colaboração com o Programa Operacional da Ciência e Inovação (POSI), do Fundo Social Europeu, pretende financiar as instituições de ensino, durante um ano, para trabalharem estas áreas. O objectivo anunciado é identificar as causas do problema, de maneira a melhorar as taxas de sucesso e promover novas práticas de apoio aos estudantes.

Estudantes participam nos projectos
O Governo e o POSI vão apoiar dois tipos de iniciativas: projectos de diagnóstico e de intervenção. Associações e federações de estudantes devem participar em todas elas.No âmbito dos projectos de diagnóstico, cabe às universidades e politécnicos - através de consórcios entre unidades e centros de investigação com dez investigadores doutorados - apresentar propostas de projectos que identifiquem factores sociológicos, psicológicos ou inerentes à organização da escola que contribuam para o insucesso. A ideia é compreender melhor as situações de bons e maus desempenhos. Quanto aos projectos de intervenção, as instituições devem propor medidas correctivas, com carácter social e organizacional, para promover o sucesso escolar. O anúncio do ministério recomenda que as escolas sugiram, ao nível dos primeiros anos do superior - que é a altura em que os alunos mais desistem de prosseguir os estudos -, actividades de tutoria ou promoção de formas de interacção entre professores e estudantes.Universidades e politécnicos podem ainda promover formação pedagógica para os professores ou sessões ou estágios de orientação obrigatória para os alunos. Uma identificação atempada da falta de assiduidade e de aproveitamento escolar é apontada como fundamental.O ministério abre a possibilidade de propor mecanismos de coordenação e acompanhamento dos projectos. As escolas têm até 31 de Julho para apresentar as suas candidaturas, que podem ser feitas pela Internet (www.poci2010.mctes.pt).

Privados também entram
Inicialmente, este concurso foi pensado apenas para as escolas pública. No anúncio está escrito que podem "candidatar-se as instituições de ensino superior público". Ontem, a Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado (Apesp) enviou uma carta ao ministro Mariano Gago, considerando "inacreditável e inaceitável" que sejam promovidos concursos públicos, "para atribuição de dinheiros comunitários, restringidos a entidades públicas", uma vez que as escolas privadas são "legalmente reconhecidas de interesse público".Durante a tarde, o gabinete de Gago fez saber à Apesp que os termos do concurso iam ser revistos para incluir os privados, informou a associação.

Bárbara Wong

5.6.06

I&D na Holanda - estratégia 2007-2010

The Netherlands Organisation for Scientific Research (NWO) wants an extra 433 million euros per year for top research. The organisation launched its strategy for 2007−2010. The money is intended for excellent researchers, consolidating strengths and improving the benefits for society.

I&D em Espanha - Programa CENIT

El Programa CENIT (Consorcios Estratégicos Nacionales de Investigación Técnica) tiene como objetivo aumentar la cooperación pública y privada en I+D+i.
Los Consorcios Estratégicos Nacionales de Investigación Tecnológica, cofinanciados al 50% por el sector público y el privado, movilizarán 1000 millones de euros a lo largo de cuatro años para financiar grandes líneas de investigación industrial. También se pondrá en marcha un fondo de fondos de capital-riesgo para crear y consolidar empresas tecnológicas.
Finalmente, a través del programa Torres Quevedo se fomentará la inserción de los doctores universitarios en el sector privado, superando los mil doctores al año en 2010.

1.6.06

Orçamento do 7º Programa Quadro

Ministros da UE aprovam orçamento para a Ciência

O Conselho de Ministros da Ciência da União Europeia aprovou ontem o orçamento para a investigação científica e tecnológica dos Vinte e Cinco no período 2007-2013. O documento aprovado ainda não é a versão final.As despesas subiram 60 por cento face ao orçamento anterior, mas ainda assim ficam 30 por cento abaixo do previsto inicialmente pela Comissão Europeia. Desta forma, o VII Programa-Quadro para a Investigação e Desenvolvimento contará com 54.500 milhões de euros.
"Trata-se do maior programa de investigação alguma vez adoptado pela União Europeia", disse, citada pela AFP, a ministra austríaca Elisabeth Geher, cujo país detém a presidência da União.Além de nem todos os ministros estarem de acordo sobre o financiamento da energia nuclear, o documento é uma abordagem geral, pois terá de passar por uma primeira leitura no Parlamento Europeu, a 15 de Junho. Depois, a 28 de Junho, a Comissão Europeia pronunciar-se-á sobre as emendas do Parlamento e, em Setembro, o Conselho de Ministros voltará a pronunciar-se.

in Público nº 5909 Quinta, 1 de Junho de 2006