20.12.06
13.12.06
OECD Report - Universidades Portuguesas
@ MCTES
REVIEWS OF NATIONAL POLICIES FOR EDUCATION - TERTIARY EDUCATION IN PORTUGAL - Examiners’ Report
OCDE recomenda que universidades e politécnicos passem a ser fundações (PÚBLICO)
5.12.06
Reorganização das Universidades em Lisboa?
Mariano Gago admite fechar universidade em Lisboa
Diário Económico, 5 Dez
Governo pondera fechar uma das quatro universidades de Lisboa
Público, 5 Dez
4.12.06
Public procurement for R&D
Member States should use a greater proportion of their research and development (R&D) public procurement budgets to encourage businesses to draw on the university-research base, a new report by the League of European Research Universities (LERU) has argued.
The LERU report, 'Universities and Innovation: The Challenge for Europe', notes that in 2004, governments across Europe spent in excess of €170 billion on public procurement. But only €1.64 billion of this went towards procuring R&D, and tended to be for well-tried, low cost technologies from major suppliers, rather than novel technologies and products coming from small and medium-sized enterprises (SMEs).
28.11.06
FP7 - first calls announced 22 Dec
FP7 Fact Sheets
FP7 slide presentation
23.11.06
HE in Portugal - ENQA report
An Assessment of the Existing System and Recommendations for a Future System
Report by an ENQA review panel
Público 23Nov
Avaliação do ensino superior português concluída nos próximos três anos
Todos os cursos de ensino superior deverão ser avaliados e sujeitos a um processo de acreditação a iniciar-se em 2007 e que deverá estar concluído dentro "de dois, três anos". O trabalho será desenvolvido pela nova agência nacional de avaliação, organismo que substituirá a Comissão Nacional de Avaliação de Ensino Superior (Cnaves). As instituições de ensino que não se submeterem a este controlo de qualidade ou cuja avaliação dos cursos aponte para que não sejam acreditados "deixarão de ser autorizadas a dar esses graus académicos durante o período necessário".O anúncio foi feito ontem pelo ministro da Ciência e do Ensino Superior, Mariano Gago, no final da apresentação de um relatório sobre o sistema de avaliação português, criado em 1994. O estudo, encomendado por Mariano Gago à Rede Europeia para a Garantia de Qualidade no Ensino Superior - Enqa, aponta uma série de falhas ao trabalho desenvolvido pelo Cnaves ao longo dos últimos dez anos.
ICT in FP7
» ICT FP7 Work Programme
ICTWeb:
> the FP7 ICT research programme and its objectives;
> participating in ICT research under FP7 – including calls for proposals;
> research and development projects carried out under FP6 and FP7;
> the latest news on programme, projects and participation in the ICT Newsroom.
13.11.06
Programa de Bolsas Fulbright - sessão de informação
Oradores:
Sarah Horton, Cônsul, Embaixada dos Estados Unidos da América
Adelle Fay, Vice-Cônsul, Embaixada dos Estados Unidos da América
Otília Reis, Directora Executiva Interina da Comissão Fulbright
Ricardo Sequeira, Representante do Centro de Informação Fulbright.
16 Novembro 2006, 12h00-14h00
FCUL, Anfiteatro 6.1.36
European Young Investigator (EURYI) Awards
A descrição do processo encontra-se na página da ESF.
A candidatura decorrerá até 30 de Novembro de 2006 , devendo conter:
> Formulário de Candidatura Versão PDF , Versão Word
> Anexos:
[a] CV do Candidato
[b] Carta da Instituição de Acolhimento
[c] Cartas de Recomendação (máximo duas)
Os documentos constantes da candidatura terão de ser preenchidos em inglês, devendo chegar à FCT por E-mail e por Correio até 30 de Novembro de 2006, para:
Secretariado EURYI 2006:
Fátima Carones - fatima.carones@fct.mctes.pt - Telefone: 213924392
Prémio Científico APDF 2006
Regulamento
O Prémio Científico APDF 2006 visa promover a cooperação científica entre Portugal e França através da distinção de projectos em curso que envolvam unidades de investigação dos dois países.
O Prémio é no valor de € 15.000, sendo € 7.500 para os parceiros portugueses e igual quantia para os parceiros franceses. O Prémio é cofinanciado pela Embaixada de França e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
Os responsáveis pelos projectos que reunam as condições acima referidas, deverão enviar para o secretariado da APDF, até 30 de Novembro de 2006, uma descrição sucinta do projecto (máximo 1 folha A4), em Português ou Francês, acompanhada das publicações efectuadas no âmbito do projecto.
6.11.06
Concurso aberto - projectos FCT na área da Imigração e Minorias Étnicas
Regulamento:
www.fct.mctes.pt/projectos/concursos/IME2006/regulamento
Formulário electrónico (em língua inglesa):
www.fct.mctes.pt/projectos/concursos
Candidaturas enviadas, através da Internet, até às 24 horas do dia 15 de Dezembro 2006.
2.11.06
Iniciativa Nacional GRID
Formulário: www.fct.mctes.pt/projectos/grid
Regulamento: www.fct.mctes.pt/projectos/concurso2006/regulamento
30.10.06
ERC - Work Programme 2007
Draft Version, 13 October 2006
Brochure: "The Scientific Council of the European Research Council"
ERC peer review panel structure - Starting Grants
ERC Launch Strategy
Starting Independent Researcher Grant Strategy
R&D in Europe
Europe's arrested development
Major companies in Europe are at last spending more on research and development (R&D), according to figures released earlier this month. The news is a welcome, albeit belated, indication that they are responding to the challenges posed by their global competitors.
FP7 - Actualização
FP7 Derogation scheme for transition from AC to FC
Good news for Universities!!!
The latest draft FP7 Financial rules contain a derogation scheme for the transition from AC to FC.
The current draft of the Rules for Participation state that if there are organisations “which are unable to identify with certainty their real indirect costs for the action concerned… May opt for a flat rate of ...”
This means that if Universities, research institutions or SMEs claim they cannot calculate their indirect costs, they could opt to use a flat rate of 60% indirect costs rate for first projects under calls that closed before 1 January 2010, and the then use, 40% for projects under calls published after 1 January 2010.
Please note that in all cases, permanent staff can now be charged in direct costs – if rules are followed.
» FP7 Rules for Participation Commission presentation update
27.10.06
MCTES - Orçamento de Estado 2007
Breve apresentação da proposta de Orçamento de Estado para 2007
_______
Público, 27 Out:
Gago diz que superior pode beneficiar de verbas para a ciência
No Orçamento do Estado para 2007, a investigação científica é a única área em que sobem as despesas de investimento: 77 por cento face ao orçamento inicial de 2006. No ensino superior há reduções nas despesas de funcionamento - 4,4 por cento nas universidades e 2,4 por cento nos institutos politécnicos. Mas vão poder concorrer aos dinheiros da ciência para investigação. Foi isto que o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago, sublinhou, anteontem, à Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República. Para o ministro, o crescimento "ímpar" do investimento em ciência vai ao encontro das prioridade do Governo. A meta é investir (despesa pública) um por cento do PIB em ciência em 2009. "O país precisa de fazer crescer o orçamento em ciência e tecnologia nos próximos anos."
FP7 - Apoios para a participação na investigação EU
Cordis mini-guide
[the new list of National Contact Points for FP7 will be available in early November]
23.10.06
Bolsas FCT de Pós-Doutoramento
» Notas importantes [12-10-2006]
As Bolsas de Pos-Doutoramento que forem lacradas até ao final de Janeiro de 2007 poderão ter inicio em data a escolher pelos candidatos mas nunca anterior a 1 de Março de 2007.
Innovation | Community Patent
> An innovation-friendly, modern Europe
COM(2006) 589 final
COMMUNICATION FROM THE COMMISSION TO THE EUROPEAN COUNCIL
(INFORMAL MEETING IN LAHTI – FINLAND, 20 October 2006)
> The Community Patent Consultation (FFII)
13.10.06
Science | Business
The Innovation Manifesto: 9 ideas to bridge the gap between industry and academia – and make Europe more competitive in global technology
8.9.06
Reforma dos Laboratórios de Estado
in Público 8 Set
Conselho de Ministros aprovou reforma do sector, embora ainda seja vago quanto ao destino dos imóveis das instituições
Os laboratórios do Estado vão passar a ser entidades públicas empresariais e as suas prestações de serviços ao Estado vão passar a ser regidas por contratos-programa. Esta é uma das deliberações do documento que oficializa a reforma destes laboratórios, até agora considerados institutos públicos, e que foi ontem aprovado pelo Conselho de Ministros.Esta mudança de regime é "a pedra angular da reforma do sistema dos laboratórios do Estado", lê-se no documento. Apesar de mencionar que a refoma "promove a revisão da localização das suas sedes e instalações laboratoriais", maioritariamente em Lisboa, o documento é ainda vago em relação ao que será feito. "Serão analisadas, nos próximos seis meses, as vantagens e incovenientes, em matéria de custos de benefícios, da relocalização das sedes de alguns laboratórios do Estado."Mais certo é quehaverá lugar à fusão, reorganização e até criação de novas instituições, tal como recomendado pelo grupo de trabalho internacional que, em Abril, entregou ao Governo os resultados do seu estudo do sector.
[...]
Resolução do Conselho de Ministros que adopta as decisões para a reforma do sistema de Laboratórios de Estado
Participação no FP7
The service now includes even more information on this upcoming programme for research and technological development.
4.9.06
Propriedade Intelectual
Huge gender chasm in patenting among life scientists [more]
The Kauffman study
29.8.06
HE in Europe
Richard Lambert
Financial Times: 15 June 2006
THE FUTURE OF EUROPEAN UNIVERSITIES: Renaissance or decay?
Richard Lambert and Nick Butler
28.7.06
15.7.06
Contratação de Doutorados - Concurso Aberto
CONCURSO
Na sequência do “Compromisso com a Ciência” assumido pelo XVII Governo, a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) irá abrir um concurso, no período compreendido entre 15 de Julho e 15 de Setembro, para a celebração de contratos-programa com instituições do sistema científico e tecnológico nacional com o objectivo de promover a inserção profissional de doutorados no sistema científico e tecnológico através de contratos individuais de trabalho.
Os concursos para selecção dos doutorados a contratar serão organizados pelas instituições contratantes nas seguintes condições:
a) Os doutorados a contratar, nacionais ou estrangeiros, terão pelo menos 3 anos de experiência e produção científica relevantes pós-doutoramento;
b) Os concursos serão anunciados internacionalmente e estarão abertos simultaneamente em data a fixar pela FCT;
c) Todos os concursos serão anunciados em conjunto num portal nacional da FCT referenciado na imprensa científica internacional;
d) O júri de cada concurso deverá conter especialistas de indiscutível reputação incluindo especialistas de instituições científicas de outros países. A composição dos júris e o currículo dos seus membros serão publicados no portal nacional;
e) A FCT é instância de recurso das propostas de decisão das instituições contratantes e é responsável pela elaboração de um relatório de avaliação do funcionamento e resultados de todo o processo.
DESTINATÁRIOS
Podem candidatar-se Instituições de Ensino Superior, Laboratórios de Estado, Laboratórios Associados, outras Instituições de I&D e Empresas, com actividades de I&D reconhecidas e avaliadas, e parcerias entre estas entidades.
FINANCIAMENTO
Os contratos-programa terão a duração máxima de cinco anos.
FORMULÁRIO
O Formulário do concurso está disponível na Internet em www.fct.mctes.pt/contratacao/doutorados.
Informações sobre o conteúdo do formulário de candidatura podem ser solicitadas ao Gabinete de Apoio ao “Compromisso com a Ciência” da FCT (10.00-12.30/14.30-17.00h), pelo telefone 21 3924300 ou através de contratos@fct.mctes.pt.
Informações sobre questões de carácter informático, podem ser solicitadas pelo telefone 21 3924489 ou através de concursoprojectos2006@fct.mctes.pt.
AVALIAÇÃO E SELECÇÃO
A avaliação será efectuada por painel internacional de avaliadores independentes.
1. Serão apoiadas especialmente:
a) Instituições com capacidade científica instalada e produção científica especialmente relevante nos últimos 3 anos, especialmente as avaliadas internacionalmente com apreciação muito positiva. O plano de emprego científico a considerar deve ser devidamente justificado em termos do reforço das capacidades científicas e do plano de desenvolvimento das instituições participantes;
b) Um número limitado de candidaturas de grupos emergentes. No âmbito deste tipo de candidaturas, o plano de trabalho e de emprego científico, assim como as parcerias e redes de suporte a considerar, devem ser devidamente justificadas a partir das capacidades instaladas, das actividades já desenvolvidas e dos resultados alcançados.2. Cabe às instituições indicar as condições de acolhimento e desenvolvimento e o co-financiamento disponíveis, assim como a contribuição que esperam dar ao reforço de massas críticas de qualidade e a redes de cooperação internacional. No caso da entidade proponente ser uma instituição do Ensino Superior, a candidatura deverá ainda referenciar a entidade ou entidades de I&D responsáveis.
CANDIDATURAS
As candidaturas devem ser apresentadas em formulário electrónico próprio (em língua inglesa) e enviadas, através da Internet, até às 24 horas do dia 30 de Setembro de 2006.
10.7.06
How expat scientists can give something back to their home countries
Vol. 312. no. 5780, pp. 1602 - 1603
Policy Forum
SCIENCE COMMUNITY:
Scientific Diasporas
Béatrice Séguin, Peter A. Singer,Abdallah S. Daar
SciDev.Net
G8 'should help diaspora boost home science'
Projectos FCT 2006 - alargamento do prazo de candidatura
Prazo de candidatura alargado até 31 de AGOSTO
Comunicado da Presidência da FCT (7 Julho):
"Para que a adesão da comunidade científica às várias iniciativas que estão em curso, ou em vias de lançamento, seja o mais participada possível, a FCT decidiu alargar o prazo de submissão de candidaturas a financiamento de projectos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico, até dia 31 de Agosto."
6.7.06
Nova Lei Orgânica do MCTES aprovada hoje em Conselho de Ministros
06.07.2006 - 17h37
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior perde sete entidades
Lusa
Ciência/Ensino Superior: Lei Orgânica extingue sete entidades
[antiga Lei Orgânica, Decreto-Lei nº 144/96]
4.7.06
ESF Research Networking Programmes - call open
Deadline for submission: 30 October 2006
3.7.06
1.7.06
Reforma dos Laboratórios de Estado
Reforma dos Laboratórios de Estado
Reforma do Sistema dos Laboratórios de Estado:
Processo de Consulta Pública
Resolução de Conselho de Ministros 29/06/06
Relatório do Grupo Internacional
Diário de Notícias
Laboratórios de Estado reestruturados
Jornal Público
POL nº 5939 Sábado, 1 de Julho de 2006
Avaliação divulgada ontem
Reforma dos laboratórios do Estado vai extinguir o INETI
Depois de Setembro, o Governo espera avançar para a reorganização de cada uma das instituições
O Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI) vai ser extinto e as suas competências vão ser repartidas por vários organismos, no âmbito de uma reforma dos 11 laboratórios que pertencem ao Estado. Depois de extinções, fusões ou criações, haverá nove. Estas medidas foram anunciadas ontem pelo ministro da Ciência, José Mariano Gago.Quinta-feira, o Conselho de Ministros aprovou uma proposta de reforma do sistema de laboratórios do Estado baseada nas recomendações de um grupo trabalho internacional, criado em Dezembro. A proposta estará um mês em discussão pública. "Até ao final de Setembro, o Governo vai estar em condições de aprovar a reforma definitiva dos laboratórios do Estado", disse Mariano Gago. O INETI é o caso mais complexo, refere o grupo de trabalho.
[...]
30.6.06
FP7 - proposal evaluation
However, he outlined some of the processes that could be improved for FP7, including:
-an expansion in the two-stage submission process;
-better feedback to applicants; and
-the use of an appeals process for unsuccessful applicants.
Research Europe 213, 29 June 2006 p.6
STI Strategy in Ireland
The strategy focuses on key areas including knowledge transfer, public and private R&D and science education. It also establishes priorities for the future which include the development of research infrastructure, increasing the number of PhD students and priority investment by the business sector.
Based on site visits to ten institutions where interviews were conducted with a wide range of different university actors, this study was undertaken in order to examine in detail strategy development from its definition through to the implementation phase and the factors which affect this process.
European University Association - Trends Reports
9.6.06
Marçal Grilo defende fim do Conselho de Reitores
Ex-governante insistiu na necessidade de as universidades procurarem fundos privados para se financiarem
Marçal Grilo, ex-ministro da Educação do Governo de António Guterres, defende a extinção do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP). Anteontem, o ex-governante lançou a controvérsia, no debate integrado no ciclo Olhares Cruzados sobre Trás-os-Montes e Alto Douro, que decorreu na universidade transmontana, em Vila Real, ao considerar o CRUP um órgão "absolutamente inútil" e com um papel "perverso e prejudicial" para as próprias instituições universitárias."
O grande defeito do CRUP é tratar por igual o que é diferente. O CRUP é orientado para as preocupações comuns das universidades, o que acaba por esbater as próprias diferenças. Só de forma muito artificial se pode pensar que as posições do CRUP são posições comuns", sustentou.
O outro orador da noite, Armando Mascarenhas Ferreira, reitor da universidade transmontana, ripostou contra a tese de Grilo. "O CRUP afina estratégias que têm a ver com os grandes problemas do ensino superior em Portugal. É importante como fórum de discussão", sustentou. "Este fórum pode ser criado no âmbito de um clube de reitores, por exemplo", contrapôs Grilo.
Na plateia, Ferreira Gomes, recente candidato à Reitoria da Universidade do Porto (UP), desvalorizou a importância do CRUP, actualmente presidido por José Lopes da Silva, reitor da Universidade Técnica de Lisboa. Na sua opinião, "não vale a pena travar a batalha da extinção", porque "poucos se lembram que ele ainda existe".
Mascarenhas Ferreira explodiu de imediato: "Se tivesse sido eleito reitor da UP iria propor a extinção do CRUP? Não acredito." O académico não respondeu.Mascarenhas Ferreira admite que a "má imagem" associada ao CRUP tem a ver com o facto de o financiamento das universidades prender "demasiado" as suas atenções. Mas, explicou, o CRUP "faz demasiadas vezes aquilo que não devia fazer", porque as questões do financiamento "são graves e o subfinanciamento é crónico".
O "mito" Bolonha
Na opinião de Marçal Grilo, as universidades devem contratualizar com o Estado de forma diferenciada: "Cada instituição deve ter um contrato programa com o Estado que lhe dá acesso a fundos públicos", diz, mas não podem olhar para as verbas públicas como a salvação para todos os problemas financeiros. "Os Estados estão praticamente todos falidos", anotou.
O tema do debate de Vila Real, organizado em conjunto pelo PÚBLICO e pela UTAD, tinha a ver com as consequências do processo de Bolonha no interior, mas o encontro acabou por se transformar numa discussão acesa sobre o estado do ensino superior em Portugal. Marçal Grilo defendeu ainda a mudança de modelos de governação das universidades, de forma a reforçar as lideranças, bem como o combate às corporações dos docentes, de forma a obrigá-los a uma maior mobilidade.
O ex-governante considerou ainda Bolonha um "mito" que foi encarado como um processo de uniformização do ensino superior a nível europeu, quando o seu primeiro objectivo é criar redes, mobilidade de estudantes e de investigadores e a possibilidade de desenvolver projectos comuns. Lamentou por isso que as universidades não tenham agarrado Bolonha e permitissem que a condução deste processo passasse para o poder político.
Celeste Pereira
7.6.06
Gover'Science
Comunicação de Ciência - guias práticos
6.6.06
Universidades e politécnicos vão analisar por que é que os alunos abandonam o ensino superior
Governo e Fundo Social Europeu financiam projectos de promoção do sucesso escolar. Escolas podem propor tutorias e formação de docentes
O Ministério da Ciência e do Ensino Superior abriu um concurso para que universidades e politécnicos estudem a razão dos maus resultados dos estudantes. As escolas são ainda convidadas a criar actividades de promoção do sucesso. O anúncio do concurso Promoção do Sucesso Escolar e Combate ao Abandono e ao Insucesso no Ensino Superior foi publicado na imprensa no final de Maio. De acordo com os últimos dados trabalhados pelo Observatório da Ciência e do Ensino Superior, referentes ao ano lectivo de 2003/2004, três em cada dez alunos não conseguiram terminar o ensino superior. É no ensino público que a taxa de insucesso é maior (36,9 por cento); no privado situa-se nos 31,1 por cento. O ministério de Mariano Gago considera ser uma "prioridade nacional" a promoção do sucesso e o combate ao abandono e insucesso nos cursos superiores. Em colaboração com o Programa Operacional da Ciência e Inovação (POSI), do Fundo Social Europeu, pretende financiar as instituições de ensino, durante um ano, para trabalharem estas áreas. O objectivo anunciado é identificar as causas do problema, de maneira a melhorar as taxas de sucesso e promover novas práticas de apoio aos estudantes.
Estudantes participam nos projectos
O Governo e o POSI vão apoiar dois tipos de iniciativas: projectos de diagnóstico e de intervenção. Associações e federações de estudantes devem participar em todas elas.No âmbito dos projectos de diagnóstico, cabe às universidades e politécnicos - através de consórcios entre unidades e centros de investigação com dez investigadores doutorados - apresentar propostas de projectos que identifiquem factores sociológicos, psicológicos ou inerentes à organização da escola que contribuam para o insucesso. A ideia é compreender melhor as situações de bons e maus desempenhos. Quanto aos projectos de intervenção, as instituições devem propor medidas correctivas, com carácter social e organizacional, para promover o sucesso escolar. O anúncio do ministério recomenda que as escolas sugiram, ao nível dos primeiros anos do superior - que é a altura em que os alunos mais desistem de prosseguir os estudos -, actividades de tutoria ou promoção de formas de interacção entre professores e estudantes.Universidades e politécnicos podem ainda promover formação pedagógica para os professores ou sessões ou estágios de orientação obrigatória para os alunos. Uma identificação atempada da falta de assiduidade e de aproveitamento escolar é apontada como fundamental.O ministério abre a possibilidade de propor mecanismos de coordenação e acompanhamento dos projectos. As escolas têm até 31 de Julho para apresentar as suas candidaturas, que podem ser feitas pela Internet (www.poci2010.mctes.pt).
Privados também entram
Inicialmente, este concurso foi pensado apenas para as escolas pública. No anúncio está escrito que podem "candidatar-se as instituições de ensino superior público". Ontem, a Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado (Apesp) enviou uma carta ao ministro Mariano Gago, considerando "inacreditável e inaceitável" que sejam promovidos concursos públicos, "para atribuição de dinheiros comunitários, restringidos a entidades públicas", uma vez que as escolas privadas são "legalmente reconhecidas de interesse público".Durante a tarde, o gabinete de Gago fez saber à Apesp que os termos do concurso iam ser revistos para incluir os privados, informou a associação.
Bárbara Wong
5.6.06
I&D na Holanda - estratégia 2007-2010
I&D em Espanha - Programa CENIT
Los Consorcios Estratégicos Nacionales de Investigación Tecnológica, cofinanciados al 50% por el sector público y el privado, movilizarán 1000 millones de euros a lo largo de cuatro años para financiar grandes líneas de investigación industrial. También se pondrá en marcha un fondo de fondos de capital-riesgo para crear y consolidar empresas tecnológicas.
Finalmente, a través del programa Torres Quevedo se fomentará la inserción de los doctores universitarios en el sector privado, superando los mil doctores al año en 2010.
1.6.06
Orçamento do 7º Programa Quadro
O Conselho de Ministros da Ciência da União Europeia aprovou ontem o orçamento para a investigação científica e tecnológica dos Vinte e Cinco no período 2007-2013. O documento aprovado ainda não é a versão final.As despesas subiram 60 por cento face ao orçamento anterior, mas ainda assim ficam 30 por cento abaixo do previsto inicialmente pela Comissão Europeia. Desta forma, o VII Programa-Quadro para a Investigação e Desenvolvimento contará com 54.500 milhões de euros.
"Trata-se do maior programa de investigação alguma vez adoptado pela União Europeia", disse, citada pela AFP, a ministra austríaca Elisabeth Geher, cujo país detém a presidência da União.Além de nem todos os ministros estarem de acordo sobre o financiamento da energia nuclear, o documento é uma abordagem geral, pois terá de passar por uma primeira leitura no Parlamento Europeu, a 15 de Junho. Depois, a 28 de Junho, a Comissão Europeia pronunciar-se-á sobre as emendas do Parlamento e, em Setembro, o Conselho de Ministros voltará a pronunciar-se.
in Público nº 5909 Quinta, 1 de Junho de 2006
29.5.06
Progress towards the Lisbon objectives in education and training: Report based on indicators and benchmarks
Brussels, 16.5.2006
SEC(2006) 639
26.5.06
24.5.06
SSH in FP7
Sciences and the Humanities” in the 7th Community RTD Framework Programme (2007-2013)
EC: Europe needs modernised universities
Europe needs modernised universities, says European Commission
Frequently Asked Questions : why European higher education systems must be modernised ?
Perceptions of European Higher Education in Third Countries
Erasmus Mundus Programme
23.5.06
A escola está "sufocada por um excesso de missões"
Isabel Leiria
O exercício proposto pelo reitor da Universidade de Lisboa, António Nóvoa, é simples. Consultem-se os registos dos últimos meses de debates na Assembleia da República (AR) e vejam-se as tarefas atribuídas à escola. Da educação ambiental à sexual, da toxicodependência à prevenção da gripe das aves, passando pela segurança rodoviária, sensibilização para as questões da violência doméstica e abuso sexual ou a formação cívica dos alunos, pouco fica de fora.
"Tudo isto é certo e nenhum de nós se atreverá a excluir qualquer uma destas tarefas. Mas será que a escola pode fazer tudo isto para além da sua acção primordial? A minha opinião é que não. A escola está sufocada por um excesso de missões e terá de recentrar-se nas actividades escolares", defendeu ontem António Nóvoa, durante a apresentação do debate nacional promovido pela AR e pelo Governo, e organizado pelo Conselho Nacional de Educação, por ocasião dos 20 anos da publicação da Lei de Bases do Sistema Educativo, que decorrerá até Novembro.
António Nóvoa alertou para o perigo de a escola "passar a ser essencialmente um centro social nos meios mais problemáticos e uma instituição centrada na aprendizagem nos meios mais favorecidos". "Em nome da democratização, estamos a tornar ainda mais frágeis os que já o são". O excesso de "rigidez" do sistema de ensino e a falta de opções de uma escola que "continua a trabalhar para o aluno médio - uma ilusão que arrasta milhares para o insucesso e impede muitos outros de desenvolver as suas vocações" - foram outros dos problemas apontados pelo historiador de Educação.
Presente na apresentação do debate, o primeiro-ministro lembrou o muito que foi conseguido em 20 anos, mas disse ser preciso agora "menos ideologia e mais resultados". Até porque a má posição relativa de Portugal em termos internacionais "não se alterou no essencial desde o século XIX", lembrou Nóvoa.
Cerimónia de tomada de posse do Reitor da Universidade de Lisboa
A cerimónia de tomada de posse do Reitor da Universidade de Lisboa, Professor Doutor António Sampaio da Nóvoa, terá lugar no dia 23 de Maio, pelas 15h00, na Aula Magna.
18.5.06
16.5.06
ERC-7FP
Nesta sua primeira fase, o ERC irá dar prioridade ao financiamento de investigadores independentes excelentes que estejam no início das suas carreiras - "Starting Independent Researcher Grant Scheme".
O "Advanced Investigator Grant Scheme", esquema que apoiará investigadores em fases de carreira mais avançadas, está ainda a ser objecto de discussão e será implementado logo que seja possível.
The ERC Starting Independent Researcher Grant
(ERC Starting Grant)
Contratação de Doutorados - sessão de informação
Compromisso com a Ciência - programa de contratação de doutorados (FAQ)
15.5.06
"Delivering on the Modernisation Agenda for Universities: Education, Research and Innovation"
Adopted on 10 May 2006, European Commission.
Universities in FP7
11.5.06
Avaliação do Ensino Superior - Relatório OCDE
4.5.06
Conferência hoje - University Futures
Lisboa, 4 Maio 2006, 17h-19h
Fundação Calouste Gulbenkian
Avenida de Berna, Lisboa
Auditório 2
3.5.06
ERC 7FP - launch strategy
European Research Council reveals its launch strategy [EurActiv]
The ERC Launch Strategy
ERC Starting Independent Research Grant Scheme: in the start up phase of the ERC, priority will be given to independent researchers who are at the stage of establishing their first research team or doing their own independent research. A detailed note on this grant has been published. This grant will represent around a third of the ERC’s annual budget (300-350 million euro a year). Around 200 grants are expected to be made annually, each for up to 5 years.
Advanced Investigator research Grant Scheme will be established later on for projects lead by researchers at all career stages. A detailed note on this grant scheme will be published as soon as its parameters have been developed.
2.5.06
Contratação de Doutorados para o Sistema Científico e Tecnológico Nacional
Este processo de consulta decorre entre 30 de Abril e 15 de Junho de 2006 e visa a preparação, nas condições mais adequadas aos objectivos visados e à variedade das situações institucionais, do concurso para a celebração de contratos-programa com as instituições científicas que decorrerá entre 15 de Julho e 15 de Setembro de 2006. A avaliação e contratação terão lugar até final de Outubro de 2006.
via MCTES
via FCT
Increasing entrepreneurial activity within academia has raised concerns that the number of publications added to the scientific commons might be reduced or that academic research would be directed exclusively towards the application-oriented needs of industry. In the case of academic inventions, the potential conflict between public- and private-oriented considerations seems most salient. In this contribution, we examine whether the publication behavior of academic inventors (at K.U. Leuven) differs from their colleagues (non-inventors) working within similar fields of research. Our analysis reveals that inventors publish significantly more. Moreover, no empirical evidence was found for the ‘skewing problem’. These findings not only suggest the co-existence of both activities; they may actually reinforce each other.
Research Policy Volume 35, Issue 4 , May 2006, Pages 596-608
Bart Van Looy, Julie Callaert and Koenraad Debackere
The creation of university spin-out companies that create wealth is a major policy objective of governments and universities. Finance is a catalyst of this wealth creation yet access to venture capital is a major impediment faced by these companies. In this article we adopt a finance pecking order perspective to examine the problems faced by those university spin-out companies seeking to access venture capital. We triangulate evidence from spin-out companies, university technology transfer offices and venture capital firms in the UK and Continental Europe to identify the problems and to suggest policy developments for these parties as well as government. We compare perceptions of high-tech venture capital firms that invest in spin-outs with those that do not, and also consider VCs’ views on spin-outs versus other high-tech firms. Our evidence identifies a mismatch between the demand and supply side of the market. In line with the pecking order theory, venture capitalists prefer to invest after the seed stage. However, in contrast to the pecking order theory, TTOs see venture capital as more important than internal funds early on. We develop policy implications for universities, technology transfer offices, academic entrepreneurs, venture capital firms and government and suggest areas for further research.
Research Policy Volume 35, Issue 4 , May 2006, Pages 481-501
Mike Wright, Andy Lockett , Bart Clarysse and Martin Binks
26.4.06
Higher Education in Europe
International Competitiveness in Higher Education — A European Perspective
AHUA Annual Conference—Oxford University
Oxford, 3 April 2006
Commission: Higher education in the Lisbon Strategy
Commission: Higher Education in Europe
21.4.06
Vencer o atraso científico e tecnológico
Documento de orientação, Abril 2006
[pdf]
20.4.06
REFORMA DOS LABORATÓRIOS DO ESTADO AVANÇA COM VENDA DE PATRIMÓNIO
Clara Barata
Compromisso com a Ciência, do Governo de José Sócrates, promete reforço de verbas, mas prevê grandes reestruturações do sistema científico nacional, que passam pela diminuição do número de centros de investigação e criação de redes.
[...]
A reorganização do sistema científico nacional passará também pelos centros de investigação das universidades e outras entidades, que resultará da avaliação internacional que será feita em 2007. "Já nas últimas avaliações se concluía que, em muitos casos, se justifica uma concentração de unidades."
A ideia não é simplesmente deixar de financiar os centros de investigação com pior classificação - embora isso também se deva verificar. "Não faz sentido, na fase actual do sistema científico português, ter tolerância para com instituições de baixa qualidade. O sistema está preparado para ser avaliado ao mesmo nível que os centros da Fundação Nacional para a Ciência nos EUA. Para os que não passarem esse teste, é do interesse de todos que acabem."
A ideia é criar redes de laboratórios que podem estar geograficamente afastados mas que têm actividades complementares, e que podem lucrar com uma direcção conjunta. "O objectivo é criar massas críticas, com orientação estratégica de longo prazo, estabilidade e capacidade de contratação de pessoal científico", disse Mariano Gago.
Pretendem também criar-se redes temáticas de investigação, para trabalhar problemas científicos próximos e, nalguns casos, equipamento científico, e até para fazer formação de pessoal. "Os fundos europeus já funcionam com esta filosofia, financiando redes de excelência", sublinha.
[...]
>Triplicar o número de patentes registadas no Gabinete Europeu de Patentes e no Gabinete de Patentes dos Estados Unidos (eram, respectivamente, 4,1 e 1,3 por milhão de habitantes)
>Lançamento já em Abril de 2006 dos primeiros concursos para contratos-programa com instituições científicas, públicas ou privadas, visando o financiamento de contratos individuais de trabalho de investigação.
>Criação de 50 cátedras convidadas até 2009 em Universidades e Instituições de investigação, abertas ao co-financiamento de entidades privada
>Criação de bolsas de integração na investigação de estudantes de mestrado e licenciatura; programa de formação avançada e doutoramentos em investigação clínica, associado ao internato médico, envolvendo 300 médicos até 2009
>Entrada em funcionamento de novos laboratórios associados e reforço das suas condições de funcionamento, através da revisão dos seus contratos-programa com o Estado
>Projectos de I&D orientados para apoio às políticas públicas (riscos naturais e ambientais, incêndios florestais, epidemias, transformações sociais)
>Criação do Laboratório Internacional de Vulcanologia dos Açores.
>Equipamento dos navios oceanográficos
>Criação da rede de parcerias internacionais de grande dimensã
> Aumentar 50% o número de novos licenciados por ano em áreas de ciências e engenhari
>Adaptação da legislação de imigração e dos mecanismos de acolhimento de imigrantes de alto nível científico e técnico
>Reforço da intervenção da Agência Ciência Viva junto das escolas de ensino básico e secundário para o reforço do ensino experimental das ciências
Um Compromisso com a Ciência para o Futuro de Portugal
2006-03-29: Intervenção do Primeiro-Ministro no debate mensal na Assembleia da República
18.4.06
Entrevista ao novo Reitor da Universidade de Lisboa
Isabel Leiria
"O nosso drama é que por cada 100 alunos que entram são diplomados 30 e tal"
O reitor da Universidade de Lisboa acredita que o nível médio dos licenciados portugueses é aceitável, quando comparado com o dos europeus. O problema são as elevadas taxas de abandono. Os alunos têm de ser acompanhados nos primeiros anos e devem seguir percursos diferentes.
Aos 51 anos, depois de ter passado por algumas das mais prestigiadas universidades norte-americanas e europeias, António Nóvoa, pedagogo, historiador da Educação e catedrático da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação foi eleito na passada semana reitor da Universidade de Lisboa (UL). Diz que os alunos mudaram e que as instituições têm de repensar a sua missão.
PÚBLICO - A universidade de hoje é muito diferente da que frequentou há 30 anos?
ANTÓNIO NÓVOA - É totalmente diferente. Aliás, um dos problemas que temos prende-se com o facto de a universidade estar concebida para receber três a cinco por cento de uma determinada classe de idade e hoje haver quase 50 por cento dos jovens no superior. Grande parte dos desajustamentos actuais tem a ver com esse aumento, que é muito positivo, mas que traz um conjunto de problemas. A universidade não se reorganizou no sentido de perceber que tem hoje uma missão diferente daquela que tinha há 30 anos.
Para além de serem mais, são diferentes?
É frequente ouvir-se dizer que chegam à universidade sem saber pensar, por vezes escrever. É o que escrevo no livro Evidentemente: tudo isso é evidente, mas é uma evidência que mente um pouco. Quando preparei o programa de candidatura, estive a ler as orações de sapiência e os discursos de abertura do ano académico da UL. A primeira oração, em 1911, é exactamente em torno desse tema. Dizia que a situação era um desastre, que era impossível dar um ensino universitário de qualidade, quando os jovens vinham do liceu daquela maneira. Não me interessa essa espécie de passa-culpas permanente. Se perguntar: a universidade tem trabalhado com os alunos da melhor forma possível em função da maneira como chegam à universidade? A minha resposta é não.
Mas qual é avaliação que faz dos alunos?
O nível médio dos nosso diplomados é razoavelmente aceitável em comparação com os níveis médios europeus. Dei aulas em Nova Iorque, Winsconsin (EUA), Genebra, Paris, e sei que não é inferior. O nosso drama é que por cada 100 alunos que entram no 1.º ano são diplomados 30 e tal, no máximo 40.Porquê?Porque não temos estruturas de orientação, porque tratamos todos os alunos da mesma maneira, como se tivessem de fazer todos os mesmos percursos. O desperdício acontece aí.
Qual é a solução?
Temos sido completamente insensíveis a esta realidade do abandono escolar no superior. Uma das minhas medidas vai ser criar um observatório dos percursos estudantis, em que se conheça claramente o que acontece aos alunos desde o dia em que entram na UL. Há 30 anos, todos pediam mais ou menos a mesma coisa. Hoje existem necessidades e exigências diferentes, às quais temos de dar resposta. O que é muito poderoso nas universidades dos EUA, em Oxford, são sobretudo os dois primeiros anos de adaptação, os colleges, em que há orientação dos estudantes, compreensão do que podem a vir ser os seus percursos, integração na vida universitária.
Com 19 anos não se devia ter essa maturidade?
O facto de toda essa aprendizagem dever ter sido feita no secundário - escrever bem, ler criticamente, consultar bibliografia - não substitui a necessidade de também ser feita na universidade. Quando, no quadro de Bolonha [para um espaço europeu de ensino superior], falamos na flexibilidade curricular acho que é aí que podemos ganhar este desafio: conceber uma universidade que dê resposta a um número cada vez mais alargado de alunos (inclusive adultos), mantendo-a fortemente competitiva no plano da investigação e pós-graduações. Só conseguimos fazer isto, se dissermos que os estudantes não vão todos fazer a mesma coisa: uns vão ficar com formações mais profissionalizantes, outros serão projectados para segundos ciclos de estudo, doutoramentos, investigação.
"Teia de protecções jurídicas" impede mobilidade docente
O que gostaria de ver mudar na Universidade de Lisboa (UL) no seu mandato?
A refundação institucional da UL é uma das prioridades. Herdo uma universidade com oito faculdades e um instituto e gostaria de deixar uma com 12 faculdades e escolas politécnicas, três ou quatro institutos, escolas doutorais transversais. Gostava também de uma universidade mais consolidada na investigação e a terceira prioridade é Bolonha e a reforma dos estudos, o que passa pela abertura ao exterior e a novos públicos.
Ensino politécnico na UL vai contra a tese de que deve haver uma separação entre este subsistema e o universitário?
Na realidade do nosso país, essa diferenciação é necessária - há formações que devem ser de cariz universitário e outras politécnico -, mas deve coexistir dentro do mesmo espaço institucional. Não há nenhum sistema de ensino superior em parte alguma do mundo que tenha o número de instituições que nós temos. A minha aposta é garantir uma rede de associações que nos dê a massa crítica que permita competir no espaço europeu de ensino superior. Isto é uma mudança brutal no que foi durante muito tempo a concepção de uma universidade clássica.
Cortar no financiamento dos cursos com menos de 20 alunos ajudará a regular o sistema?
Sim, se a medida não for tomada de forma cega. A esmagadora maioria desses cursos foram criados por lógicas de oportunidade, de mercado e de professores, que criaram esses pequenos feudos. Mas há áreas fundamentais que eu, como reitor da UL, não posso fechar nem que não tenha um aluno.
A falta de mobilidade dos docentes é outro dos problemas?
Fala-se muito das estruturas de governo das universidades mas, para mim, o principal drama é esse. A estrutura legislativa que temos impede a mobilidade. Se um assistente contratado aos 23 anos quiser ficar na instituição, muito provavelmente fica lá até aos 70. A teia de protecções jurídicas torna quase impossível pôr esta pessoa fora da universidade, o que é um absurdo. Fiz a minha formação em universidade estrangeiras, fui professor lá fora e não me imagino a terminar a minha vida na UL. Nesse sentido vivo mal com as endogamias que existem. Mas é preciso referir outra coisa: ao mesmo tempo que a legislação protege muito as pessoas que estão dentro da instituição, desprotege-as completamente no momento em que não lhes é renovado o contrato. A alternativa é o puro desemprego e sem sequer direito ao subsídio.
Acha que o Estado intervém demais na vida da universidade?
Há dois aspectos que são profundamente perturbadores. Um tem a ver com o que chamo de microdecisões, que tornam o governo da universidade num inferno. Um dia é a retenção dos saldos das instituições, agora são as cativações das receitas, amanhã é uma auditoria, depois outra, que diz que a gestão contabilística tem de ser feita de outra maneira...
E o segundo aspecto?
Tem a ver com o excesso de recursos, contenciosos jurídicos, administrativos e conflitos que se manifestam nos concursos e que bloqueiam permanentemente as instituições. Não há nenhum concurso para professor associado, catedrático ou outra coisa qualquer que não dê origem a intermináveis recursos. Faça-se o que se fizer. É preciso retirar esta lógica administrativa e jurídica.Porquê tanta contestação?Porque há um estrangulamento das carreiras e uma grande competição por certos lugares, onde entendo que se devia chegar por mérito - produtividade científica, publicação de artigos - e não por uma lógica de quadros. O que existe é uma lógica de pirâmide que é muito medíocre neste sentido.
"É inacreditável que ainda se esteja a discutir a avaliação dos professores"
A ausência de mecanismos de avaliação dos professores não contribuirá para as elevadas taxas de insucesso?
Não se pode falar em total ausência. Algumas faculdades de Lisboa têm essa prática, mas é ainda incipiente. Só que esta questão já devia estar resolvida há 20 ou 30 anos. É inacreditável que, em 2006, estejamos ainda a discuti-la em Portugal. É um dos aspectos que vão ser mais importantes no meu mandato. Vamos criar uma estrutura interna de avaliação da universidade, com diferentes componentes: avaliação dos cursos, da instituição e dos professores.
Os alunos seriam à partida quem estaria em melhores condições para fazer essa avaliação. Por outro lado, podem não ser os mais objectivos...
Esse é o argumento principal para não haver avaliação pedagógica. Os alunos têm más nota, logo vingam-se nos professores. É absurdo, porque passa aos alunos um atestado de insensatez que não faz sentido. Além disso, todas as universidades do mundo têm práticas estabilizadas de avaliação dos professores pelos alunos e esse fenómeno nunca se notou, a não ser de forma residual. Agora, é apenas mais um critério a juntar à produção científica, à participação na vida universitária, capacidade de organizar sumários. Quando cheguei a Portugal e dei aulas pela primeira vez na UL, em 1987, no final da cadeira fui à secretaria pedir a minha avaliação pelos estudantes. Para mim era uma coisa corriqueira e da minha rotina de professor. As pessoas ficaram a olhar para mim...
12.4.06
Orçamento FP7: 48 mil milhões de euros
40% increase to EU R&D budget
The sub-heading 1A Competitiveness for growth and employment indicates a total budget of 47.8 billion euros for the FP7:
2007: 5.170
2008: 5.552
2009: 6.028
2010: 6.644
2011: 7.426
2012: 8.110
2013: 8.851
Total 47.781 million euro
11.4.06
Higher Education in Europe
> professional management
> EU standard for university qualifications
> unity of the European university system
[via Euractiv]
International Competitiveness in Higher Education—A European Perspective
AHUA Annual Conference—Oxford University, 3 April 2006
10.4.06
[pdf document]
European University Association
EUA Action Plan and Work Programme 2006/2007
7.4.06
6.4.06
Novo Reitor na Universidade de Lisboa
António Nóvoa eleito reitor da Universidade de Lisboa
António Nóvoa, pedagogo e historiador da educação, foi eleito ontem para o cargo de reitor da Universidade de Lisboa (UL). Sem listas adversárias, o professor catedrático da Faculdade de Psicologia e de Ciências de Educação recebeu 94,8 por cento dos votos (239 em 252 votantes, sendo os restantes 13 votos em branco). Até agora vice-reitor, Nóvoa sucede a José Barata-Moura, que se manteve oito anos à frente da UL. No seu programa de candidatura, António Nóvoa defende um reforço da investigação e a diversificação da oferta, pela "abertura de novas escolas e/ou integração de escolas já existentes e de um alargamento da oferta curricular a formações de cariz profissionalizante". Os programas de pós-graduação - mestrados, doutoramentos e novas iniciativas de formação doutoral e pós-doutoral - também devem ser reforçados, entende. A qualificação e mobilidade dos docentes merecem igualmente uma atenção especial no programa de candidatura. É necessária a "renovação e rejuvenescimento do corpo docente", o "reforço da formação pedagógica, tornando-a mais adequada às realidades do ensino universitário contemporâneo" ou a "promoção da mobilidade nacional e internacional dos assistentes e dos professores", defende António Nóvoa.O actual vice-reitor lembra ainda a necessidade de uma maior "abertura ao exterior (à vida cultural e artística, ao mundo empresarial, às dinâmicas de inovação, etc.) que é essencial à renovação da universidade".No brinde que se seguiu à divulgação dos resultados, José Barata-Moura afirmou que a UL "vai ficar muito bem entregue", destacando o "sufrágio notável" que elegeu António Nóvoa, cita a Lusa. A equipa do reitor eleito é composta pelos vice-reitores António Vallêra, da Faculdade de Ciências, Inês Duarte, da Faculdade de Letras, e Maria Amélia Martins-Loução, da Faculdade de Ciências.
3.4.06
Um Compromisso com a Ciência para o Futuro de Portugal - AR, 29 de Março
«Um Compromisso com a Ciência para o Futuro de Portugal»
Concurso FCT - núcleos de Labs Associados
No âmbito da Medida V.1 do Programa Operacional Ciência e Inovação 2010 (POCI), Acção V.1.3, a Fundação para a Ciência e a Tecnologia abre concurso para financiamento de Núcleos de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação, com reflexo na criação de emprego científico e tecnológico.
É dada prioridade ao financiamento da criação de Núcleos de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação nas Unidades de I&D, nomeadamente as dos Laboratórios Associados.
Os Núcleos de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação podem ter início em 3 de Abril de 2006, devendo as actividades a financiar ficar concluídas até 30 de Junho de 2008.
O concurso está aberto de 3 a 17 de Abril de 2006.
- Edital do concurso
- Regulamento da Acção V.1.3
- Regulamento da Acção V.1.3 (Alteração)
- Formulário Candidatura Acção V.1.3
- Indicadores
- Anexos
31.3.06
Alargamento do prazo do concurso de bolsas FCT
Anúncio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia:
Na sequência do reforço do Orçamento para a Ciência e Tecnologia e das medidas para o desenvolvimento científico e tecnológico anunciadas pelo Governo, torna-se possível antecipar já para Outubro de 2006 a data de início das bolsas que venham a ser concedidas no âmbito do concurso aberto recentemente pela FCT, quando satisfeitas as condições exigíveis.
Assim a FCT decidiu alargar o prazo para entrega de candidaturas até ao dia 17 de Abril (inclusive).
Mais informações:
Tel: 21 392 43 10/1
Fax: 21 396 43 96;
E-mail: bolsas@fct.mctes.pt
Reforço do Orçamento para Ciência e Tecnologia
in Público [30 Março]
>Reforçar em 250 milhões de euros o investimento público, nacional e comunitário, em ciência e tecnologia no Orçamento para 2007
> Reduzir em 25 por cento os actuais centros de investigação
> Acabar com o financiamento de cursos de ensino superior com menos de 20 alunos em primeira inscrição e pólos de ensino superior que não satisfaçam limites minímos de desempenho
> Aumentar em mais de 60 por cento as bolsas de doutoramento e de pós-doutoramento no ano de 2006 e criação de um novo tipo de bolsas: de integração na investigação para estudantes de licenciatura e mestrado integradaos em centros de investigação. Para o ano lectivo de 2006-2007 serão concedidas 5000 novas bolsas
> Viabilizar a contratação pelas instituições científicas de 500 novos investigadores doutorados até ao final de 2007
> Apoiar financeiramente o registo internacional de patentes. Serão disponibilizados este ano 500 mil euros para co-financiar o processo de registo
> Estimular o investimento das empresas em investigação e desenvolvimento. Tornar obrigatório que, nos investimentos públicos de maior dimensão, as empresas envolvidas tenham de afectar uma percentagem mínima, entre 0,5 por cento a um por cento do total do investimento para projectos de investigação e desenvolvimento a realizar em território nacional
> Reforçar a intervenção do Programa Ciência Viva junto das escolas e das famílias
Governo quer chegar, no fim da legislatura, a um investimento em ciência de um por cento do PIB. O anúncio de mais investimento em ciência e tecnologia, feito ontem pelo primeiro-ministro no debate mensal, foi elogiado pela oposição que, no entanto, pediu mais: critérios claros nalguns cortes que vão ser feitos, mais apoio à investigação privada e rigor na atribuição de bolsas.
29.3.06
Philanthropy in support of R&D
An expert report on the role of philanthropy in funding European research was published in January 2006.
The report, which examines ways to increase charity donations, states that too little attention is paid to the role of foundations and other charitable bodies in the field of research and therefore, the potential is currently not being fully realised. In the EU-25, only the UK has a well-developed donation and charity culture.
The study suggests a number of initiatives to encourage foundation funding of research in Europe. These include improving the regulatory and fiscal environment for foundations and improving conditions for cross-border donations.
Philanthropic 'instruments' include fundraising organisations, endowments providing research grants, family- and trustee-controlled foundations, corporate foundations, including those promoted by financial institutions and university foundations.
PRO INNO call for proposals
The call has been divided into three strands:
- INNO-Policy Watch (4.5 million euro);
- INNO-Views (0.75 million euro);
- INNO-Appraisal (0.5 million euro).
PRO INNO stands for 'promoting innovation in Europe' and is particularly addressing publicly funded innovation policy initiatives and public-private partnerships in support of innovation.
[full details of the call]
Innovation Policy in Europe web site
28.3.06
Social Sciences and Humanities in FP6
The funded activities are grouped into seven research areas:
> Improving the generation, distribution and use of knowledge and its impact on economic and social development;
> Options and choices for the development of a knowledge-based society;
> The paths towards knowledge society;
> The implications of European integration and enlargement for governance and the citizen;
> Articulation of areas of responsibility and new forms of governance;
> Resolution of conflicts and restoration of peace and justice; and
> New forms of citizenship and cultural identities.
Social Sciences and Humanities
The funded activities are grouped into seven research areas:
> Improving the generation, distribution and use of knowledge and its impact on economic and social development;
> Options and choices for the development of a knowledge-based society;
> The paths towards knowledge society;
> The implications of European integration and enlargement for governance and the citizen;
> Articulation of areas of responsibility and new forms of governance;
> Resolution of conflicts and restoration of peace and justice; and
> New forms of citizenship and cultural identities.
24.3.06
State aid for R&D
PAXIS manual
The PAXIS Manual for Innovation Policy Makers and Practitioners:
Analysis and transfer of innovation tools, methodologies and policy
website
20.3.06
Euraton - rules for the participation
Proposal for a COUNCIL REGULATION (Euratom) laying down the rules for the participation of undertakings, research centres and universities in actions under the Seventh Framework Programme of the European Atomic Energy Community and for the dissemination of research results (2007-2011)
10.3.06
7.3.06
ESF funding for workshops 2007
ESF - Call for Proposals for workshops to be held in 2007, across all scientific domains
The focus of the scheme is on projects aiming to open up new directions in research or to explore emerging research fields with potential impact on new developments in science. Proposals should demonstrate the potential for initiating follow-up research activities and/or developing future collaborative actions. Interdisciplinary topics are encouraged.Proposals may be submitted in any or across several of the following broad scientific fields:
- Biomedical Sciences
- Life, Earth and Environmental Sciences
- Physical and Engineering Sciences
- Social Sciences
- Humanities
- Science driven issues of Research Infrastructures in any of the above fields
The deadline for submitting proposals is 2 May 2006 (midnight CET).
6.3.06
O Plano Tecnológico lançado pelo Governo de José Sócrates não terá qualquer efeito, ou terá um efeito pouco relevante para as empresas, segundo um inquérito realizado pela Deloitte a mais de 231 sociedades a operar em Portugal.
Infrastructures Europe
1.3.06
Innovative Europe - Aho Group Report
23.2.06
European Institute of Technology
21.2.06
50 empresas com maior investimento em I&D - Portugal 2003
FP7 Financial Guidelines
The European Commission has responded to criticism of its intended scrapping of the Additional Costs model of reimbursement in the Framework 7 Programme, by stating that a move to full costs would result in increased funding.
Research Europe 204 (16 February 2006) p.1, 7-8
17.2.06
Regiões de Convergência no Programa Quadro
Janez Potocnik:
'Some say that research actors in convergence regions, because of their problems in terms of infrastructure, economic and institutional organisation, are bound to lose out in the competitive approach of the Framework Programme, and that the vicious circle of the excellent is therefore reinforced to further exclude the 'less excellent'. This is not true for a number of reasons.'
[more]
15.2.06
Calendário de Actividades da FCT para 2006
Bolsas de mestrado e doutoramento
1 a 31 de Março
As bolsas a conceder no âmbito deste concurso deverão iniciar-se em Janeiro de 2007, podendo em casos verdadeiramente excepcionais ter início ainda durante 2006, mas nunca antes de 1 de Outubro.
Neste concurso será feita também a avaliação das Bolsas de pós-doutoramento
As candidaturas a estas bolsas que sejam lacradas até 28 de Fevereiro e venham a ser aprovadas poderão ter início a partir de Setembro de 2006. As que venham a ser lacradas até 31 de Março e venham a ser aprovadas não poderão ter início antes de 2007.
Concurso de projectos de I&D em todos os domínios científicos
15 de Junho a 31 de Julho
Os projectos que venham a ser aprovados, após avaliação por painéis internacionais, deverão iniciar-se no decurso do ano de 2007.
Avaliação das Unidades de I&D
O processo terá início no dia 15 de Setembro para todas as unidades de I&D cujo último exercício de avaliação decorreu entre Junho de 2002 e Janeiro de 2004. Nos Laboratórios Associados as acções de acompanhamento e avaliação decorrerão de acordo com o previsto nos respectivos contratos.
Entre 1 de Novembro de 2006 e 31 de Janeiro de 2007 estará aberto o processo de pré-candidaturas à constituição de novas unidades.
13.2.06
EUA Newsletter 3/2006
Newsletter 3
The venue for the 4th Convention of European Higher Education Institutions was agreed upon at the EUA Council meeting last month, and EUA is pleased to announce that the universities in Portugal will be hosting the event in Lisbon from 29-31 March 2007. Given that on the European political agenda more importance than ever before is being attached to universities, the Convention will be the forum to present the sector’s views on latest developments and its priorities for the future.
[via EurActiv]